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vizitar os Navios Mercantes de ambas as Naçoens, que houver motivo razoavel de se suspeitar terem a bordo Escravos adquiridos por hum Commercio illicito; os mesmos Navios de Guerra poderão (mas somente no cazo em que de facto se acharem Escravos a bordo) deter e levar os ditos Navios, afim de os fazer julgar pelos Tribunaes estabelecidos para esse effeito, como abaixo será declarado. Bem entendido que os Commandantes dos Navios de ambas as Marinhas Reaes, que exercerem esta commissão, deverão observar stricta e exactamente as Instrucçoens de que serão munidos para este effeito. Este Artigo sendo inteiramente reciproco, as 2 Altas Partes Contractantes se obrigam huma para com a outra, á indemnização das perdas que os seus Vassallos respectivos houverem de soffrer injustamente pela detenção arbitraria, e sem cauza legal, dos seus Navios. Bem entendido que a indemnização será sempre á custa do Governo ao qual pertencer o Cruzador que tiver commettido o acto de arbitrariedade: bem entendido tambem, que a vizita e a detenção dos Navios de Escravatura, conforme se declarou neste Artigo, só poderão effectuar-se pelos Navios Portuguezes ou Britannicos que pertencerem a qualquer das 2 Marinhas Reacs, e que se acharem munidos das Instrucçoens Especiaes annexas á prezente Convenção.

ci-après, puissent visiter les Vaisseaux Marchands des 2 Nations qui seront soupçonnés, sous causes raisonnables, d'avoir à bord des Esclaves acquis par un Commerce illicite; et ils pourront (mais dans le cas seulement où ils y trouveraient effectivement des Esclaves à bord) détenir et amener les susdits Bâtimens, afin de les faire juger par les Tribunaux établis à cet effet, comme il sera ci-après énoncé. Bien entendu que les Commandans des Vaisseaux des 2 Marines Royales, qui exerceront cette commission, seront tenus strictement à l'exacte observance des Instructions dont ils doivent être munis à cet effet. Cet Article étant en tout réciproque, les 2 Hautes Parties Contractantes s'engagent chacune envers l'autre, au dédommagement des pertes que leurs Sujets respectifs pourraient éprouver injustement par la détention arbitraire, et sans cause légale, de leurs Bâtimens. Bien entendu que le dédommagement sera toujours à la charge du Gouvernement auquel appartiendra le Croiseur qui aura commis l'acte d'arbitrarieté: bien entendu également, que la visite et la détention des Bâtimens Négriers, énoncés dans cet Article, ne pourra pas être exercée par les Vaisseaux Britannique ou Portugais qui n'appartiendraient pas à l'une des 2 Marines Royales, ou qui, même y appartenant, ne se trouveraient pas munis des Instructions Spéciales annexées à la présente Convention.

VI. Os Cruzadores Portuguezes VI. Les Croiseurs Britanniques ou Britannicos não poderão deter ou Portugais, ne pourront détenir

Navio algum de Escravatura em que actualmente não se acharem Escravos a bordo: e será precizo, para legalisar a detenção de qualquer Navio, ou seja Portuguez ou Britannico, que os Escravos que se acharem a seu bordo, sejam effectivamente conduzidos para o Trafico, e que aquelles que se acharem a bordo dos Navios Portuguezes hajam sido tirados d'aquella parte da Costa d'Africa aonde o Trafico foi prohibido pelo Tratado de 22 de Janeiro, 1815.

VII. Todos os Navios de Guerra das 2 Naçoens que para o futuro se destinarem para impedir o Trafico illicito de Escravos, deverão hir munidos pelo seu proprio Governo de huma Copia das Instrucçoens annexas á presente Convenção, e que serão consideradas como

parte

parte integrante d'ella. Estas Instrucçoens serão escriptas em Portuguez e em Inglez, e assignadas para os Navios de cada huma das 2 Potencias pelos Ministros respectivos da Marinha. As 2 Altas Partes Contractantes se reservam a faculdade de mudarem, em todo ou em parte, as ditas Instrucçoens, conforme as circumstancias o exigirem. Bem entendido, todavia, que as ditas mudanças não se poderão fazer senão de commum accordo e com

consentimento das 2 Altas Partes Contractantes.

VIII. Para julgar com menos demoras e inconvenientes, os Navios que poderão ser detidos como empregados em hum Commercio illicito de Escravos, se estabelecerão (ao mais tardar dentro do

aucun Bâtiment Négrier sur lequel il ne se trouverait pas actuellement des Esclaves à bord. Et il faudra, pour légaliser la détention d'un Bâtiment quelconque, Britannique ou Portugais, que les Esclaves que l'on trouvera à son bord, soient effectivement amenés pour le Trafic, et que ceux qui se trouveront à bord des Bâtimens Portugais, soient tirés de cette partie de la Côte d'Afrique où la Traite demeure prohibée par le Traité du 22 Janvier, 1815.

VII. Tous les Vaisseaux de Guerre des 2 Nations qui seront destinés à l'avenir à empêcher le Trafic illicite d'Esclaves, devront être munis par leur propre Gouvernement d'une Copie des Instructions jointes à la présente Convention, et qui en seront regardées comme partie intégrante. Ces Instructions seront rédigées en Portugais et en Anglais, et signées pour les Vaisseaux de chacune des 2 Puissances par les Ministres de la Marine respectifs. Les 2 Hautes Parties Contractantes se reservent la faculté de changer, en tout ou en partie, les susdites Instructions, à mesure que les circonstances pourront l'exiger. Bien entendu, cependant, que les susdits changemens ne pourront avoir lieu que de commun accord, et d'après le consentement des 2 Hautes Parties Contractantes.

VIII. Afin de juger avec moins de retard et d'inconvenient, les Bâtimens qui pourront être détenus comme employés dans un Commerce illicite d'Esclaves, il sera établi, au plus tard dans l'es

espaço de hum anno depois da troca das Ratificaçoens da presente Convenção), 2 Commissões Mixtas, compostas de hum numero igual de Individuos das 2 NaCoens, nomeados para este effeito, pelos seus Soberanos respectivos.

Estas Commissoens residirão, huma nos Dominios de Sua Magestade Britannica, e a outra nos de Sua Magestade Fidelissima, e os 2 Governos declararão, na epoca da troca das Ratificaçoens da presente Convenção, cada hum pelo que diz respeito aos seus proprios Dominios, os lugares da residencia das sobreditas Commissoens. Reservando-se cada huma das 2 Altas Partes Contractantes o direito de mudar, a seu arbitrio, o lugar da residencia da Commissão que residir nos seus Estados: bem entendido, todavia, que huma das 2 Commissoens deverá sempre residir no Brazil, e a outra na Costa d'Africa.

Estas Commissoens julgarão sem appellação, as Cauzas que lhes forem apprezentadas e comforme ao Regulamento e InstrucCoens annexas á presente Convenção, e que serão consideradas como parte integrante d'ella.

IX. Sua Magestade Britannica, em conformidade ao que foi estipu. lado no Tratado de 22 de Janeiro de 1815, se obriga a conceder, pelo modo abaixo explicado, indemnidades sufficientes a todos os donos de Navios Portuguezes e suas Cargas apprezadas pelos Cruzadores Britannicos desde a epoca do 1 de Junho de 1814, até a epoca em que as 2 Commis

pace d'un an après l'échange des Ratifications de la présente Convention, 2 Commissions Mixtes, composées d'un nombre égal d'Individus des 2 Nations, nommés à cet effet, par leurs Souverains respectifs.

Ces Commissions siègeront, une dans une des Possessions de Sa Majesté Britannique, l'autre dans celles de Sa Majesté Très Fidèle, et les 2 Gouvernemens déclareront, à l'époque de l'échange des Ratifications de la présente Convention, chacun pour ses propres Etats, les places où résideront les Commissions respectives. Chacune des 2 Hautes Parties Contractantes se reserve le droit de changer, à volonté, le lieu de la résidence de la Commission qui résidera dans ses Etats: bien entendu, cependant, que l'une des 2 Commissions devra toujours siéger sur la Côte d'Afrique, et l'autre dans le Brésil.

Ces Commissions jugeront les Causes qui leur seront soumises sans appel, et d'après le Règlement et Instructions joints à la présente Convention, et qui en seront considérés comme partie intégrante.

IX. Sa Majesté Britannique, conformément à la Stipulation du Traité du 22 Janvier, 1815, s'engage à accorder, de la manière ciaprès expliquée, des dédommagemens suffisants à tous les Propriétaires de Vaisseaux et de Cargaisons Portugais, capturés par les Croiseurs Britanniques depuis l'époque du ler Juin 1814, jusqu' à l'époque où les 2 Commissions,

soens, indicadas no Artigo VIII da presente Convenção, se acharem reunidas nos seus lugares respectivos.

As 2 Altas Partes Contractantes convieram, que todas as Reclamaçoens da natureza acima apontada, serão recebidas e liquidadas por huma Commissão Mixta, que residirá em Londres, e que será composta de hum numero igual de Individuos das 2 Naçoens nomeados pelos seus Soberanos respectivos, e debaixo dos mesmos principios estipulados pelo Artigo VIII d'esta Convenção Addicional, e pelos demais Actos que formam parte integrante d'ella.

A sobredita Commissão entrará em exercicio 6 mezes depois da troca das Ratificaçoens da presente Convenção, ou antes se for possivel.

As 2 Altas Partes Contractantes convieram em que os donos dos Navios tomados pelos Cruzadores Britannicos não possam reclamar indemnidades por hum maior numero de Escravos do que aquelle que, segundo as Leys Portuguezas existentes, lhes será permittido de transportar conforme o numero de toneladas do Navio apprezado.

As 2 Altas Partes Contractantes igualmente convieram, que todo o Navio Portuguez apprezado com Escravos abordo para o Trafico, os quaes legalmente se pro

vasse terem sido embarcados nos Territorios da Costa d'Africa situados ao Norte do Cabo de Palmas, e não pertencentes á Corda de Portugal; assim como que todo o Navio Portuguez apprezado

indiquées à l'Article VIII de la présente Convention, devront être réunies dans leurs situations respectives.

Les 2 Hautes Parties Contractantes sont convenues, que toutes les Réclamations de la nature cidessus mentionnée, seront reçues et liquidées par une Commission Mixte, qui siégera à Londres, et sera composée d'un nombre égal d'Individus des 2 Nations, nommés par leurs Souverains respectifs, et sur les mêmes principes stipulés par l'Article VIII de cette Convention Additionnelle, et des Pièces qui en fait partie intégrante.

La susdite Commission entrera en exercice 6 mois après l'échange des Ratifications de la présente Convention, ou plutôt si faire se peut.

Les 2 Hautes Parties Contractantes sont convenues, que les Propriétaires des Vaisseaux capturés par les Croiseurs Britanniques, ne pourront réclamer d'indemnités pour un plus grand nombre d'Esclaves que celui qui, d'après les Loix Portugaises existantes, il leur était permis de transporter selon le nombre de tonneaux du Vaisseau capturé.

Les 2 Hautes Parties Contractantes sont également convenues, que tout Bâtiment Portugais capturé avec d'Esclaves à bord pour le Trafic, lesquels on prouverait avoir été embarqués sur les Territoires de la Côte d'Afrique situés au Nord du Cap Palmas, et non appartenants à la Couronne de Portugal; aussi bien que tout Bâtiment Portugais capturé avec des

com Escravos a bordo para o Trafico, 6 mezes depois da troca das Ratificaçoens do Tratado de 22 de Janeiro de 1815; e ao qual se po der provar que os ditos Escravos houvessem sido embarcados em paragens da Costa d'Africa situadas ao Norte do Equador, não terão direito a reclamar Indemnidade alguma.

X. Sua Magestade Britannica se obriga a pagar, o mais tardar no espaço de hum anno depois que cada Sentença for dada, as sommas que pelas Commissoens menciona das nos Artigos precedentes, forem concedidas aos Individuos que tiverem direito de as reclamar.

XI. Sua Magestade Britannica se obriga formalmente a pagar as 300,000 libras esterlinas de indemnidade, estipuladas pela Convenção de 21 de Janeiro de 1815, a favor dos donos dos Navios Portuguezes apprezados pelos Cruzadores Britannicos, até á epoca do 1 de Junho de 1814, nos termos seguintes; a saber: o 1o. Pagamento de 150,000 libras esterlinas, 6 mezes depois da troca das Ratificaçoens da presente Convenção, e as 150,000 libras esterlinas restantes, assim como os juros de 5 por cento, devidos sobre toda a somma desde o dia da troca das Ratificaçoes da Convenção de 21 de Janeiro de 1815, serão pagos mezes depois da troca da Ratificação da presente Convenção. Os

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Esclaves à bord pour le Trafic, 6 mois après l'échange des Ratifications du Traité du 22 Janvier, 1815; et auquel on pourra prouver que les susdits Esclaves auraient été embarqués sur les parages de la Côte d'Afrique situés au Nord de l'Equateur, n'auront le droit de réclamer aucune Indemnité.

X. Sa Majesté Britannique s'engage à satisfaire, au plus tard dans l'espace d'une année après que chaque Jugement sera prononcé, les sommes qui seront accordées par les Commissions nommées dans les Articles précédents, aux Individus qui auront droit à les réclamer.

XI. Sa Majesté Britannique s'engage formellement à payer les 300,000 livres sterling d'Indemnité, stipulées par la Convention du 21 Janvier, 1815, en faveur des Propriétaires de Vaisseaux Portugais capturés par les Croiseurs Britanniques, jusqu'à l'époque du ler Juin, 1814, dans les termes suivans, à savoir; le ler Payement de 150,000 livres sterling, 6 mois après l'échange des Ratifications de la présente Convention,et les 150,000 livres sterling restantes, ainsi que l'intérêt à 5 pour cent, dus sur toute la somme depuis le jour de l'échange des Ratifications de la Convention du 21 Janvier, 1815, seront payés 9 mois après l'échange des Ratifications de la présente Convention. Les intérêts dus se

juros devidos serão abonados até ront payables jusqu'au jour du

o dia do ultimo Pagamento.

Todos os sobreditos Pagamentos serão feitos em Londres ao Ministro de Sua Magestade Fidelissima junto a Sua Magestade

dernier Payement.

Tous les susdits Payemens seront effectués à Londres entre les mains du Ministre de Sa Majesté Très Fidèle auprès de Sa Majesté

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