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Jalapueri»por medio de cañerías imperfectas obteniendo una cantidad tan escasa, que no permitía establecer el desague. Actualmente, se preocupan de allegar las aguas de «Calacala», tomándolas de un distancia de 20 kilómetros.

AGUA DE SANTA CRUZ Y TARIJA

Por su proximidad á dos rios pueden establecer su sistema de drenaje con muy pequeño esfuerzo.

AGUAS POTABLES DE POTOSÍ

La ciudad de Potosí tiene un servicio de aguas desde la época del Coloniaje que á pesar de ser imperfecto, ha prestado importantes beneficios. Se fabricaron en la parte alta de la ciudad grandes lagunas en las que se acumula el agua, llegando á la ciudad perfectamente decantada, porque recorre una extensión enorme de terreno. En breve, ese sistema se cambiará por otro, que será estudiado por el técnico contratado por el Gobierno.

EL BENI.-Trinidad, Capital del Departamento del Beni, tiene un río que le permitiría ser una de las ciudades más sanas del mundo, pero que actualmente, solo sirve, por falta de canalización, para dejar en sus crecientes grandes pantanos que fomentan las fiebres palúdicas y otras enfermedades.

El temor de fatigar vuestra ilustrada atención hará que evite entrar en más detalles respecto á la organización sanitaria establecida en Bolivia.

Solo diré que mi gobierno en su ardiente deseo de encarrilar la marcha metódica del país, tiene el propósito de acometer obras de gran aliento, que tienden á la mejora sanitaria; lleva el ánimo decidido de contener el alcoholismo, que amenaza á la clase indígena restando de la minería, la agricultura, etc. los infatigables brazos del peon americano.

En general, en todo el pais se nota una sólida reacción hácia el mejoramiento de los métodos y sistemas de conservación. Se preparan las emprezas de canalización en las principales ciudades, se construyen calzadas adecuadas para el mejor aseo; y se perfeccionan las vías de comunicación rápida y cómoda; y si hay algún obstáculo contra esta halagadora actividad, es solamente la desproporción entre los medios disponibles con la magnitud de las obras por realizar; pero ya se ha entrado en la via y esperamos que el desarrollo natural del trabajo honrado proporcionará con seguridad las mejoras científicas que anhelamos.

SESION DEL MARTES 11 DE NOVIEMBRE DE 1913

Presidencia sucesiva de los señores Dr. Nicolas Lozano (Argentina) Plácido Barboza (Brasil)

SUMARIO.--Dr. Placido Barboza (Brasil) «Profilaxia Prática da tuberculose.-Dr. Julian Arce (Lima). «Estudio Sanitario del Agua de Lima-Dr. Ricardo P. Sauri «Ensayo de clasificación de las enfermedades>

I

Profilaxia pratica da tuberculose

Pelo Dr. Placido Barboza (Brasil)

UITO se tem escripto sobre a profilaxia da tuberculose e de vaces, seguido todos os planos possiveis de ação e segundo todos os possiveis pontos de vista. Mas as condições de cada paiz são diversas, e o plano da luta profiiactica tem que se adaptar nelles ás suas particularidades e possibilidades.

Rigorosamente, todo o plano de profilaxia da tuberculose ha de visar os tres factores essenciais á infecção:

1.o) o animal receptivo,

2.o) o bacilo virulento,

3.0) a oportunidade infectuosa.

Praticamente, faltando um destes tres elementos, a infecção tuberculosa não se póde afectuar.

Contra o animal receptivo as medidas a empregar são todas as capazes de robustecer o organismo humano, diminuindo-lhe a receptividade mórbida: a puericultura, a viricultura, a higiene domiciliaria, a higiene individual, o combate ao alcoolismo, á sifilis, á variola, ao pauperismo, etc. E a parte mais dificil do problema.

Contra o bacilo virulento oporemos o isolamente e a cura do doente e a desinfecção.

Contra a oportunidade infectuosa, procuraremos baldar todas as ocasiões e condições materiais que tornem posivel o contacto da materia virulenta com as portas de entrada do organismo humano: poeiras, moscas, contaminacão dos alimentos, habitos favorecedores da contaminação tuberculosa, etc.

Mas a execução da profilaxia anti-tuberculosa raramente póde ser levada a efeito abrangendo de modo completo todas essas tres ordens de factores, o que exigiria uma legislação sanitaria adiantadissima e um armamento dispendiossissimo, que seriam justificados, mas que os governos actuais julgam ainda fóra de proposito.

O bacilo virulento, é sem duvida o, factor mais importante da infecção tuberculosa: sem elle não ha tuberculose. Concordantemente, o combate á tuberculose nessa direção é o principal,o mais eficaz e, alem de tudo, por fortuna nossa, o mais facil.

Molestia infectuosa, como a peste, a variola, a difteria a febre tifoide, o beriberi, a lepra etc., e incomparavelmente mais letal que todas ellas, a tuberculose não deve ficar sujeita a tratamento higienico menos rigoroso. Não se compreende que essa diferença persista.

O seu caracter excepcional de doença infectuosa ao mesmo tempo cronica, o que faz é modificar adequadamente, para lhe serem aplicaveis, os principios de profilaxia das molestias infectuosas, mas sem excluil-os ou substituil-os.

Como qualquer outra molestia infectuosa, diz o Prof. Moeller, de Berlim, a tuberculose é para ser combatida segundo os principios de Koch contra as molestias contagiosas.>>

O fim da profilaxia infectuosa é o de impedir novas infecções e para conseguil-o se deve:

1.o) isolar o doente, isto é, colocal-o em condições de não ser perigoso para as pessoas sans.;

2.o) destruir os germens que tenhan sahido já do corpo do doente.

Sao estes dous os preceitos essenciais de toda profilaxia infectuosa e tambem, portanto, da da tuberculose, preceitos que, executados, anulam o contagio derivante do homem tuberculoso, fonte principal desta infecção.

Mas a tuberculose póde tambem derivar do leite e da carne dos animaes tuberculosos, de onde a outra regra profilatica.

3.o) praticar a higiene do gado, da carne, do leite e da manteiga, por meio das que Knopf chama leis bovinas.

Nestas tres regras se resume a profilaxia propriamente da tuberculose.

A cura dos tuberculosos é apenas meio indirecto de profilaxia que actua pela destruição dos bacilos ou pela inhibição do desenvolvimento delles e dentro do corpo humano, como são igualmente meios indirectos de profilaxia o avigoramento dos debeis e a proteção dos sãos. Estes meios sómente poderão produzir efeito quando aplicados concomitantemente com aquellas tres regras da verdadeira profilaxia da tuberculose, que essas são suficientes por si sós.

Da Alemanha se diz que a diminuição da sua mortalidade tuberculose foi conseguida pelo regimen da cura dos doentes nos sanatorios e da proteção aos sãos; mas a verdade é que esse regimen compreendendo o isolamente dos doentes nos sanatorios, hospitais, estabelecimentos de repouso, estabelecimentos de convalescença, colonias agrícolas e asilos, compreendendo a destruição dos bacilos pela desinfecção, commpreendendo o ensino multiplicado das regras da profilaxia anti-tuberculose, que, executadas, isolam o Dor que ó torna innocuo para os seus semelhantes, compreendendo a fiscalisação dos tuberculosos por medicos, enfermeiros, inspectores e agentes, esse tal regimen representa a melhor forma de execução que se podería dar aqueles dour preceitos essenciais da profilaxia anti-tuberculosa:-isolar o doente e destruitr o germen infectante

A verdade é que o tratamento terapeutico da tuberculose só póde actuar na profilaxia como meio de isolamento. Semelhante manei

ra de entender a profilaxia da tuberculose d.corre logicamente do estudo da biologia do bacilo tuberculoso e da patologia da tuberculose e não é nossa sómente, sinão que tambem do Prof. PANWITZ, de Berlin, que no eschema das medidas de profilaxia antitubercusa enumera como «meios de isolamento: 1) o tratamento domiciliario, 2) os hosptiais,3) as casas de convalescença, 4) as casas de repouso, 5) os sanatorios, 6) as colonias campestres, 7) os asilos para inval.dos.

O avigoramento dos debeis e a proteção aos saos, quer dizer aplicação de todos os preceitos que constituem a higiene, desdobrada na higiene da habitação, na higiene individual, na higiene da alimentação, na higiene das industrias, na higiene das cidades, na higiene das escolas, ora isso são elementos de profilaxia de todas as doenças que pódem por em risco a vitalidade do organismo humano, que embora de grande alcance, não pertencem, em proprio, a profilaxia da tuberculose, e a obrigação de prover a pratica dessas medidas incumbe ao Estado, não por motivo especial da tuberculose, sinão porque ellas são necessarias á mesma saúde do corpo e da especie humana. Por outro lado, é absolutamente impossivel cercar completamente o contagio tuberculoso em todas as suas vias de entrada no corpo humano, desde que as fontes de produção e disseminação desse contagio ficam livres.

Derramar-se na discussão do problema da profilaxia da tuberculose por todos os dominios que constituem a higiene, é mergulhar no vago e no imprevisto, abandonando a verdadeira feição do problema. Ponhamos em pratica toda a higiene, si possivel, mas não nos esqueçamos que tratando da profilaxia da tuberculose o problema é esse:-isolar o doente e destruir o bacilo quaisquer que sejam as dificuldades a vencer.

Ora, isolar o tuberculoso não importa em segregal-o sómente em hospital ou sanatorio, porque está nas mãos do proprio doente evitar em absoluto a disseminação dos germens que elle elimina, bastando para isso uma parcela insignificante de trabalho e a obediencia a preceitos, muito poucos e facieis de cumprir. De forma que o tuberculoso educado na higiene anti-tuberculosa póde constituir o seu isolamento higienico de modo completo e facil. Contribuirá para o mesmo fim a educação higienica da sua familia ou companheiros de casa.

Os sanatorios são um recurso de conseguimento dificilimo, os hospitaes de tuberculosos não logram edificar-se senão muito lentamente, e tão cédo não poderemos tel-os em numero suficiente para que seja influenciada a mortalidade tuberculosa, como ainda não os tem a Inglaterra, nem os Estados Unidos, nem a França.

A propria extensão e natureza epidemica da tuberculose estão mostrando que a sua profilaxia precisa repartir-se, disseminarse, individulizar-se, pela imposibilidade de se poder agir sobre os doentes infectantes em conjuncto, pois que elles são quasi todo o mundo.

Já é licito apregoar hoje a falencia dos sanatorios como arma de combate á tuberculose considerada como molestia social.

O futuro da profilaxia anti-tuberculosa está certamente nos dispensarios bem organisados e bem dirigidos, no tratamento domiciliario, na profilaxia individual.

O dispensario descobrindo o tuberculoso, atraindo-o, diagnosticando, dirigindo-o, prestando- lhe assistencia, dando-lhe educação anti-tuberculosa vigiando- o, para que não transgrida ás medidas prescritas, tratando-o, destruindo os bacilos, está fadado a ser a arma completa para o combate á peste branca.

Certamente que os dispensarios, para produzir o maximo do seu efeito, devem andar conjugados com os hospitais, para os incuraveis, e com os sanatorios, para os curaveis, que os tres constituem a unidade estrategica na guerra anti-tuberculosa; más onde os sanatorios os hospitais não poderem ser construidos em numero suficientes (e é e será por muito tempo o nosso caso actual), os dispensarios são o recurso por si só capaz de produzir resultados eficazes.

Julgamos, porém, que sem esmorecer a iniciativa particular, antes, ao mesmo tempo, animando-a e provocando-a, a instalação dos dispensarios anti-tuberculosos deve ser feita pelas repartições de higiene publica de cada cidade, de acordo com a sua extensão e população, e a sua ação deve ser combinada com as dos outros serviços sanitarios normais; isolamento, desinfecçao, vigilancias medicas, melhoramentos domiciliarios.

Tem sido um erro considerar os dispensarios como aparelhos de uso exclusivo da iniciativa particular, elles devem ser, ao contrario, o primeiro passo das administrações sanitarias na vía pratica do combate à tuberculose, devem fazer parte integrante dos serviços de saúde publica, da mesma fórma que os postos vaccinicos, as estações de desinfecções e os hospitais de isolamento.

A tuberculose é molestia predominantemente de contagio domiciliario e familial, que sómente se desenvolve no organismo são á custa de sucessivas penetrações nelle do bacilo virulento, condição que só se encontra na habitação e na familia. Pois ahi nesse meio, que é o optimo para o contagio tuberculoso, é que o dispensario póde agir com beneficio promovendo o isolamento domiciliario do tuberculoso pelo ensino e fiscalisação das praticas da higiene anti-tuberculosa, fazendo a desinfecção periodica do domicilio, determinando os melhoramentos que o mesmo domicilio requer.

A primeira condição para a execução deste plano é que a tificação da tuberculose seja obrigatoria e efectiva.

Não cremos que haja oposição do povo a essa medida, desde que ella signifique um auxilio, um conselho, e una guía, e não vexames e imposições.

A maior objecção á notoificação obrigatoria da tuberculose é a de que ella que seria a violação do segredo medico. Mas em relação ao doente esse segredo é um mal, pois que o 'tuberculoso, para curar-se, precisa saber que o é, alem de que na generalidade dos ca

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